Essa história das datas me lembrou um caso curioso: o ano em que o Rio teve dois Carnavais.
Foi em 1912. Em fevereiro, uma semana antes da folia, morreu o Barão do Rio Branco, diplomata, ministro das Relações Exteriores e figura muito querida no país (seu enterro no Cemitério do Caju foi concorridíssimo). Com isso, o então presidente da República, o Marechal Hermes da Fonseca, decretou luto oficial e suspendeu o Carnaval, transferindo-o para abril.
Porém, passada uma semana, por mais simpatia que tivessem pelo Barão, os cariocas nem quiseram saber: comemoraram o Carnaval assim mesmo, nas ruas, nos cordões, nos ranchos. A imprensa, elitista, criticou o povo, que deu de ombros. Nas ruas, cantava-se uma marchinha sacana:
“Com a morte do Barão
Tivemos dois carnavá
Ai que bom ai que gostoso
Se morresse o Marechá”
E em abril, o povo saiu pela segunda vez às ruas e comemorou tudo de novo - agora oficialmente.
Essa história das datas me lembrou um caso curioso: o ano em que o Rio teve dois Carnavais.
Foi em 1912. Em fevereiro, uma semana antes da folia, morreu o Barão do Rio Branco, diplomata, ministro das Relações Exteriores e figura muito querida no país (seu enterro no Cemitério do Caju foi concorridíssimo). Com isso, o então presidente da República, o Marechal Hermes da Fonseca, decretou luto oficial e suspendeu o Carnaval, transferindo-o para abril.
Porém, passada uma semana, por mais simpatia que tivessem pelo Barão, os cariocas nem quiseram saber: comemoraram o Carnaval assim mesmo, nas ruas, nos cordões, nos ranchos. A imprensa, elitista, criticou o povo, que deu de ombros. Nas ruas, cantava-se uma marchinha sacana:
“Com a morte do Barão
Tivemos dois carnavá
Ai que bom ai que gostoso
Se morresse o Marechá”
E em abril, o povo saiu pela segunda vez às ruas e comemorou tudo de novo - agora oficialmente.
hahaha, que história maravilhosa!!! vou guardar pra contar numa futura nl. ❤️❤️❤️