Esse seu texto dialoga um pouco com aquele sobre solidão/solitude, né? Então: eu fico pendendo mais pro lado da solitude. Hoje, até tenho contato via Instagram com um dos meus amigos mais antigos: a gente se conhece há mais de 35 anos, apesar de termos ficado um longo hiato sem notícias um do outro. Por outro lado, não sei mais que rumo tomaram uns 80% dos amigos da faculdade, inclusive os mais chegados. Do Ensino Médio então, não sei de ninguém (e sinceramente nem quero).
É complicado e extenso explicar as circunstâncias da vida que me levaram a ser assim. Mas vou tentar resumir: minha introversão e minha falta de traquejo social sempre dificultaram enormemente fazer amizades. E quando eu finalmente conseguia, sempre acontecia alguma coisa (mudança de escola, de cidade) pra cortar o vínculo. Eu sofria porque me apegava e, de uma hora pra outra (ou de um ano letivo pra outro), me via tendo de começar tudo de novo. Até que, com o tempo, fui parando de me jogar (e isso vale pra relacionamentos também). Hoje minhas amizades são basicamente virtuais. Não frequento a casa deles, não frequentam a minha, raramente combinamos algo juntos. Quando saio, geralmente é sozinho. Mas conversamos, curtimos e comentamos por algum aplicativo.
O fato é que algumas coisas que amigos fazem citadas por você no texto eu há muito tempo não sei o que são ou nem mesmo cheguei a viver. Mas aí entra a solitude, sobre a qual você escreveu muito bem outro dia (e eu comentei então, mas preferi não elaborar muito). Em vez dessas experiências "de galera", desenvolvi essa capacidade de me entreter e aproveitar os momentos sozinho. Na vida, de um jeito ou de outro, a gente sempre encontra uma compensação.
eu mesmo sou meio cazuza, sabe, da turma do abraço. mas te entendo, porque com o tempo eu fui me concentrando mais na qualidade que na quantidade. e sim, os amigos virtuais tem um espaço grande na vida da gente. é estando aberto à vida e ao movimento das pessoas que a gente acaba conhecendo, mesmo que via embratel, pessoas interessantes, como você.
Júnior Bueno, eu quero ser sua amiga! 🫶
puxa vida, vamo!!!
Esse seu texto dialoga um pouco com aquele sobre solidão/solitude, né? Então: eu fico pendendo mais pro lado da solitude. Hoje, até tenho contato via Instagram com um dos meus amigos mais antigos: a gente se conhece há mais de 35 anos, apesar de termos ficado um longo hiato sem notícias um do outro. Por outro lado, não sei mais que rumo tomaram uns 80% dos amigos da faculdade, inclusive os mais chegados. Do Ensino Médio então, não sei de ninguém (e sinceramente nem quero).
É complicado e extenso explicar as circunstâncias da vida que me levaram a ser assim. Mas vou tentar resumir: minha introversão e minha falta de traquejo social sempre dificultaram enormemente fazer amizades. E quando eu finalmente conseguia, sempre acontecia alguma coisa (mudança de escola, de cidade) pra cortar o vínculo. Eu sofria porque me apegava e, de uma hora pra outra (ou de um ano letivo pra outro), me via tendo de começar tudo de novo. Até que, com o tempo, fui parando de me jogar (e isso vale pra relacionamentos também). Hoje minhas amizades são basicamente virtuais. Não frequento a casa deles, não frequentam a minha, raramente combinamos algo juntos. Quando saio, geralmente é sozinho. Mas conversamos, curtimos e comentamos por algum aplicativo.
O fato é que algumas coisas que amigos fazem citadas por você no texto eu há muito tempo não sei o que são ou nem mesmo cheguei a viver. Mas aí entra a solitude, sobre a qual você escreveu muito bem outro dia (e eu comentei então, mas preferi não elaborar muito). Em vez dessas experiências "de galera", desenvolvi essa capacidade de me entreter e aproveitar os momentos sozinho. Na vida, de um jeito ou de outro, a gente sempre encontra uma compensação.
eu mesmo sou meio cazuza, sabe, da turma do abraço. mas te entendo, porque com o tempo eu fui me concentrando mais na qualidade que na quantidade. e sim, os amigos virtuais tem um espaço grande na vida da gente. é estando aberto à vida e ao movimento das pessoas que a gente acaba conhecendo, mesmo que via embratel, pessoas interessantes, como você.
eu sei que você escreveu que não tem esse negócio de melhor só para não deixar ninguém chateado, pqe eu sou sua best heheh
obrigada por indicar meu texto, xu :)
imagina, eu tô aqui é ser fã de amigo. (e sim, melhores tem muitos, mas best só tem uma)
Haaaa que texto mais lindo sobre amizade!!!