Algumas bandas eu me lembro precisamente de como/quando eu conheci/ouvi pela primeira vez. The Doors é uma delas: a capa da revista Bizz de junho de 91, o filme do Oliver Stone (que eu assisti naquele mesmo ano em videocassete) e o LP da trilha que meu irmão comprou na mesma época.
Mutantes é outra: foi em Niterói, provavelmente em 1992. Eu tinha vindo à cidade com meus pais e estava no carro quando de repente começou a tocar "Top Top" no rádio (quase com certeza na Fluminense FM, a lendária "Maldita"). Meu pai, que curtiu a banda lá no início dos anos 70, virou-se pra mim e falou: "Sabe quem são esses aí? Os Mutantes. Essa aí cantando é a Rita Lee".
Também em 1992, no meio do ano, a Bizz publicou uma série de encartes com republicações de textos pra comemorar os sete anos da revista. Um desses suplementos era dedicado inteiramente a biografias de bandas. Entre elas Pink Floyd, Velvet Underground e... Mutantes!
Corta pra mais ou menos 1994, quando um tio se desfez de toda a sua coleção de LPs (trocou pelos CDs) e despejou tudo na casa da minha avó quando veio a Itaperuna. Na leva de discos, vários da série Nova História da Música Popular Brasileira, publicada na década de 70, com fascículos contando a trajetória dos artistas acompanhados de um disco de 10 polegadas. Um deles reunia Rita Lee, Mutantes e Secos & Molhados (a capa era uma foto da Rita com o Ney).
Na mesma época, meu irmão gravou em fita o segundo disco da banda, aquele da Rita vestida de noiva na capa. E daí pra frente tudo foi consequência.
Sobre a coletânea Millenium, eu me lembro que antes dela houve outras séries que fizeram muito sucesso em CD: "Minha História" e "Meus Momentos". Quando meu pai comprou nosso primeiro aparelho, em 1995/96, saiu pegando vários discos delas porque eram baratos. Tinha uma lista imensa, de Agepê a Zizi Possi. Aliás, acho que ele também teve a "Minha História" dos Mutantes.
Pra fechar, sobre Daisy Jones & The Six: só fiquei sabendo da existência agora que você contou.
eu gosto muito de ler esses seus relatos cheios de memórias, me dá uma sensação boa de pertencimento, de reconhecimento de mim no outro. você devia publicar seus textos, eu gosto muito de ler o que você escreve.
eu acho que as coisas começaram a desandar quando a vagabanda se separou e o mundo só vai voltar aos eixos quando eles se reunirem. poxa, custa nada fazer uma turnê de 20 anos. obrigado pela visita <3
Eu amo Daisy Jones e a coleção Millenium, amei unir os dois em um texto rs
Não sei se já leu, mas os sete maridos de evelyn hugo da mesma autora é outro livrão que você não consegue largar até terminar, tem os mesmo elementos mas voltados para o cinema+paixões.
eu ouvi o álbum no spotify e ele realmente é bem feito. quero dar uma chance pra série, mas vou ter que desapegar das músicas do livro que realmente são muito boas.
Que bom encontrar outras pessoas que também estão "atrasadas" nas trends do momento, sem chance e sem vontade de tanto conteúdo em uma velocidade incompatível com a vida da mãe escritora brasileira rsrs
Algumas bandas eu me lembro precisamente de como/quando eu conheci/ouvi pela primeira vez. The Doors é uma delas: a capa da revista Bizz de junho de 91, o filme do Oliver Stone (que eu assisti naquele mesmo ano em videocassete) e o LP da trilha que meu irmão comprou na mesma época.
Mutantes é outra: foi em Niterói, provavelmente em 1992. Eu tinha vindo à cidade com meus pais e estava no carro quando de repente começou a tocar "Top Top" no rádio (quase com certeza na Fluminense FM, a lendária "Maldita"). Meu pai, que curtiu a banda lá no início dos anos 70, virou-se pra mim e falou: "Sabe quem são esses aí? Os Mutantes. Essa aí cantando é a Rita Lee".
Também em 1992, no meio do ano, a Bizz publicou uma série de encartes com republicações de textos pra comemorar os sete anos da revista. Um desses suplementos era dedicado inteiramente a biografias de bandas. Entre elas Pink Floyd, Velvet Underground e... Mutantes!
Corta pra mais ou menos 1994, quando um tio se desfez de toda a sua coleção de LPs (trocou pelos CDs) e despejou tudo na casa da minha avó quando veio a Itaperuna. Na leva de discos, vários da série Nova História da Música Popular Brasileira, publicada na década de 70, com fascículos contando a trajetória dos artistas acompanhados de um disco de 10 polegadas. Um deles reunia Rita Lee, Mutantes e Secos & Molhados (a capa era uma foto da Rita com o Ney).
Na mesma época, meu irmão gravou em fita o segundo disco da banda, aquele da Rita vestida de noiva na capa. E daí pra frente tudo foi consequência.
Sobre a coletânea Millenium, eu me lembro que antes dela houve outras séries que fizeram muito sucesso em CD: "Minha História" e "Meus Momentos". Quando meu pai comprou nosso primeiro aparelho, em 1995/96, saiu pegando vários discos delas porque eram baratos. Tinha uma lista imensa, de Agepê a Zizi Possi. Aliás, acho que ele também teve a "Minha História" dos Mutantes.
Pra fechar, sobre Daisy Jones & The Six: só fiquei sabendo da existência agora que você contou.
eu gosto muito de ler esses seus relatos cheios de memórias, me dá uma sensação boa de pertencimento, de reconhecimento de mim no outro. você devia publicar seus textos, eu gosto muito de ler o que você escreve.
Obrigado! Tenho vontade sim. Vamos ver se rola, talvez até aqui no Substack mesmo (mas não entendo bem como funciona rsrs).
Eu ouvi demais essas CDs Millenium!
Sou fã do livro da Daisy Jones e seus amigos mas a série não me trouxe muita alegria. Vale dar uma chance, muita gente gostou.
Meu sonho ir em um show do The Wonders! Mas também não perderia a Vagabanda por nada.
eu acho que as coisas começaram a desandar quando a vagabanda se separou e o mundo só vai voltar aos eixos quando eles se reunirem. poxa, custa nada fazer uma turnê de 20 anos. obrigado pela visita <3
Eu amo Daisy Jones e a coleção Millenium, amei unir os dois em um texto rs
Não sei se já leu, mas os sete maridos de evelyn hugo da mesma autora é outro livrão que você não consegue largar até terminar, tem os mesmo elementos mas voltados para o cinema+paixões.
ótimo texto!
eu tô com esse em vista pra ler, porque todo mundo que leu amou, mas sabe deus quando vai ser isso. obrigado pela leitura.
Eu curti muito a série, a Daisy Jones tá ótima e a trilha sonora ficou bem legal.
eu ouvi o álbum no spotify e ele realmente é bem feito. quero dar uma chance pra série, mas vou ter que desapegar das músicas do livro que realmente são muito boas.
Que bom encontrar outras pessoas que também estão "atrasadas" nas trends do momento, sem chance e sem vontade de tanto conteúdo em uma velocidade incompatível com a vida da mãe escritora brasileira rsrs
né, menina? é tanta coisa pra fazer que infelizmente a demanda de série acumulada eu vou estar deixando de lado.