#38: para um imigrante, vibrar com o sucesso da anitta e fazer o l de lula a cada encontro com outros brasileiros é um rito frequente que capaz que nem no brasil haja tanto entusiasmo
Marmitex, melhor que tanta coisa! Ainda mais se for marmitex de jantinha, com tropeiro, mandioca cozida, farofa, espetinhos, arroz, couve, batata frita. Esperança para domingo, vamos!
Entendo seu aborrecimento com os estereótipos relacionados ao Brasil. Mas, pensando bem, que país não é estereotipado por estrangeiros? Aos olhos dos outros, cada um é como uma grande novela da Glória Perez, com bordões no idioma local e dancinhas no meio da rua em horário comercial.
Imagina o que não deve ter de mexicano injuriado com a mania de acharem que seu país se resume a sombreros, mariachis, Chaves e novelas do SBT? Quando a gente fala em Alemanha, não pensa logo naquele homenzinho vestido, como chamamos, de "tirolês" (embora o Tirol de verdade fique uma parte na Áustria e outra na Itália) comendo salsichão e bebendo cerveja? E a Índia então, meu Deus?
No Brasil imagino que esse estereótipo aborreça mais por ser um país de dimensões continentais, com uma cacetada de peculiaridades regionais - algo que não rola em, sei lá, Andorra. E eu compreendo que o seu senso de pertencimento não seja completo porque o Brasil de onde você vem não está contemplado nessa imagem internacional do país. Nesse "recorte", como você diz.
Compreendo porque morei mais da metade da minha vida no interior e sei que existe um outro Brasil bem diferente, embora hoje eu more a duas quadras da praia (onde não ponho o pé na areia, mas caminho no calçadão) e esta seja pontilhada de barraquinhas de água de coco - e, sendo assim, o Brasil do estereótipo hoje me seja bem mais palpável. Mas olha o tamanho do litoral desse país, querido! Vê se os gringos não vão babar num negócio desses?
Marmitex, melhor que tanta coisa! Ainda mais se for marmitex de jantinha, com tropeiro, mandioca cozida, farofa, espetinhos, arroz, couve, batata frita. Esperança para domingo, vamos!
até a palavra jantinha é linda, olha a sonoridade disso! um beijo, mari.
Entendo seu aborrecimento com os estereótipos relacionados ao Brasil. Mas, pensando bem, que país não é estereotipado por estrangeiros? Aos olhos dos outros, cada um é como uma grande novela da Glória Perez, com bordões no idioma local e dancinhas no meio da rua em horário comercial.
Imagina o que não deve ter de mexicano injuriado com a mania de acharem que seu país se resume a sombreros, mariachis, Chaves e novelas do SBT? Quando a gente fala em Alemanha, não pensa logo naquele homenzinho vestido, como chamamos, de "tirolês" (embora o Tirol de verdade fique uma parte na Áustria e outra na Itália) comendo salsichão e bebendo cerveja? E a Índia então, meu Deus?
No Brasil imagino que esse estereótipo aborreça mais por ser um país de dimensões continentais, com uma cacetada de peculiaridades regionais - algo que não rola em, sei lá, Andorra. E eu compreendo que o seu senso de pertencimento não seja completo porque o Brasil de onde você vem não está contemplado nessa imagem internacional do país. Nesse "recorte", como você diz.
Compreendo porque morei mais da metade da minha vida no interior e sei que existe um outro Brasil bem diferente, embora hoje eu more a duas quadras da praia (onde não ponho o pé na areia, mas caminho no calçadão) e esta seja pontilhada de barraquinhas de água de coco - e, sendo assim, o Brasil do estereótipo hoje me seja bem mais palpável. Mas olha o tamanho do litoral desse país, querido! Vê se os gringos não vão babar num negócio desses?
Bom voto no domingo!
Bjos!
ah, o brasil é bom de qualquer jeito, eu é que ando meio cricri, hahahaha. obrigado pela visita!