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Avatar de Luísa Gonçalves

Ah! Faltou falar de NAla sua estante, minha música preferida da putty é que eu tava cantarolando essa semana!!! Serio, muita sintonia hahahah liberta dj

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Avatar de Emmanuel do Valle

Acho interessantes essas traduções surpreendentes dos nomes. Além dessa do James/Tiago, me lembro de William/Guilherme, que faz todo o sentido se a gente pensar num itinerário passando pelo "Wilhelm" alemão e pelo "Guillaume" francês.

Sobre o funk, confesso que minha memória afetiva tem mais a ver com o período anterior, do fim dos anos 80, daquele LP "Funk Brasil" com o DJ Marlboro na capa, e músicas como "Melô do Bebum" (que eu sabia cantar a letra quilométrica inteirinha), "Rap das Aranha", "Melô do Bicho" ("É o bicho, é o bicho, tô legal, tô legal"), "Melô da Mulher Feia" e as posteriores "Feira de Acari" e "Rap da Rapa", até chegar ali no Mr. Mu e sua versão para "A Desconhecida" - talvez o primeiro charme - em 1994. Isso junto com coisas estrangeiras que influenciaram as daqui e também tocavam bastante, como Stevie B e Tony Garcia ("Just Like The Wind").

Eu me lembro com exatidão da primeira vez que ouvi falar - na verdade, que li - sobre Claudinho & Buchecha: foi numa nota do lançamento do primeiro CD, acompanhada da foto da capa, publicada no jornal de música International Magazine que um amigo tinha comprado. Mas sempre fui indiferente. Acontece que esse período de meados de 95 a meados de 99 (no qual está inserido o estouro desse funk melody, o "Planeta Xuxa" e tudo mais) foi sem dúvida a pior época da minha vida. Não tenho saudade nem carinho por aquele tempo e ou por nada que me lembre ele. Mas, claro, conheço as músicas porque todo mundo (ou vá lá, uns 90%) do colégio onde eu estudava em Campos curtia, junto com o axé e o pagode da época.

O que veio depois, a volta com força da Furacão 2000, os proibidões, a "Chatuba de Mesquita", isso eu curto, acho muito divertido. Assim como gosto muito dessa molecada daqui do Rio que faz o trap hoje em dia, MC Maneirinho, MC Cabelinho, Lennon etc.

O charme é que acabou meio esquecido, congelado, restrito a uma certa época. Fez muito sucesso no começo daquela onda dos anos 90, mas depois sumiu em termos de artistas e lançamentos. Só os bailes de rua que nunca pararam. No Rio tem o do Viaduto de Madureira, que é antiquíssimo, e o da Rua do Rezende, na Lapa, que acontece junto com a Feira do Lavradio em alguns sábados.

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